A entrevista foi feita por Renata Pereira, em Los Angeles.
Logo que fiz o teste para o papel, Eric Kripke (o criador) me explicou que Castiel nunca teve contato com seres humanos, e que os humanos eram como alienígenas para ele. Então tomei esse fato como ponto de partida.
Sobrenatural faz tanto sucesso no Brasil! Você costuma viajar para outros países para ver como é a recepção dos fãs?
Os brasileiros são fogo! Eu estava curioso para saber que idioma é aquele que sempre aparece nas mensagens [no Twitter]! (Risos). Alguém me disse que o programa tem as maiores convenções de fãs no mundo todo, não sei se é verdade.
O que os fãs mais perguntam a você?
Além de se o set é mal-assombrado, querem saber se fazemos muitas brincadeiras ou pegadinhas uns com os outros... E na verdade, não... Nunca tive uma resposta interessante...
Você ainda escreve poemas?
Escrevo sim. Ontem mesmo recebi uma revista literária que publicou um poema meu. Fiquei todo orgulhoso!
Muita gente tem suas próprias visões de satanás... Como foi pegar o roteiro e perceber que agora você estaria lutando diretamente contra ele? Como você prepara o personagem?
O que acho interessante é que os criadores estão pegando esses seres mitológicos e sobrenaturais e os estão tratando com uma dinâmica quase humana, tipo “agora o Satã está conversando com o irmão, que é o ancanjo Michael”. Então há paralelos com Sam e Dean, e isso faz com que eles não sejam personagens abstratos, mas sim que tenham certas características humanas.
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